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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FALANDO SOBRE COBERTURA ESPIRITUAL

A grande questão é: o que você faz, por onde anda, o que planeja; essas coisas tem “cobertura espiritual”? Deus está com você nisso?

Quando falamos em “cobertura” me vêm a mente três exemplos: planos de saúde, celulares e ações militares. Todos esses exemplos têm em comum esse aspecto: a cobertura.

É a cobertura que me dá a sensação de segurança. Se adoecer, tenho um plano de saúde com ampla cobertura. Se estiver num deserto, fico seguro pois meu celular tem cobertura. Se estiver em uma guerra, meus companheiros me darão cobertura numa investida contra o inimigo.

O que regula a cobertura nos exemplos acima é um contrato (no caso dos planos de saúde e de telefonia) ou uma ordem ou uma estratégia no caso de uma ação militar. E no plano espiritual? Em que condições Deus te dá “cobertura”? Como saber?

A Bíblia possui diversos exemplos de situações onde HÁ e onde NÃO HÁ cobertura espiritual. Vamos estudá-los:

O QUE NÃO GARANTE COBERTURA ESPIRITUAL (embora a maioria pense o contrário):

EXPERIÊNCIA NÃO GARANTE COBERTURA (Jz 16.20) – Sansão pensou que se livraria dos filisteus como tantas vezes outrora fizera. Mas, desta vez, ele estava careca. Seus cabelos longos, marca de seu voto de nazireu, haviam sido cortados por sua amante Dalila. Sansão perdera o senso da presença de Deus e confiara em seu scout apenas. Acabou sem mulher, sem cabelo, sem os olhos e preso.

BOAS COMPANHIAS NÃO GARANTEM COBERTURA (II Cr 18.3) – O Rei Acabe (rei de Israel) quer ir a guerra. Ele gostaria de ter a proteção divina nessa empreitada, mas sabe que não goza de boa reputação junto ao Todo Poderoso. O que faz então? Chama um outro rei que seja um fiel seguidor do Senhor (no caso Josafá, rei de Judá). Acabe pensou que, estando acompanhado de um homem temente à Deus, nenhum mal o acometeria e ele seria bem sucedido na batalha. Os dois foram à guerra juntos. Perderam vergonhosamente; Josafá escapou por pouco e Acabe foi morto por uma bala perdida (flecha perdida, na época). Boas companhias não te garantem espiritualmente.

SACRIFÍCIOS E BOAS INTENÇÕES NÃO GARANTEM COBERTURA (1Sm 15.18-22). O Rei Saul foi à guerra, venceu e pegou os despojos (gado, mantimentos, objetos preciosos) e trouxe consigo. Detalhe: Deus havia determinado que Saul não trouxesse nada do território inimigo. A desculpa de Saul: peguei para ofertar ao Senhor o melhor do despojo. O que Saul tentou fazer foi uma lavagem de dinheiro à maneira da época. Pegou recursos ilegais (posto que Deus o proibira) e tentou “legalizar” consagrando à Deus. E o resultado disso foi que Saul, como castigo, perdeu o trono pouco tempo depois.

MAIORIA NÃO GARANTE COBERTURA (Js 7.3-5). Mais um caso de guerra. Dessa vez Josué manda espiões a cidade de Ai. Ele havia acabo de comandar uma grande vitória sobre Jericó (com a queda das muralhas que todo mundo já conhece). Os espiões trouxeram a notícia que Ai era tão pequena e insignificante que Israel nem precisaria mandar o exército todo. Confiaram na maioria e, consequentemente, deixaram de confiar no Senhor. Resultado: perderam feio.

O que há em comum nesses episódios? Todos dizem respeito a pessoas que conheciam ao Deus verdadeiro e que precisavam enfrentar um inimigo numa batalha. Também temos nossas batalhas diárias e queremos que Deus nos ajude, que nos dê cobertura. Cabe a nós, portanto, fazer um minucioso auto-exame. Experiência, boas companhias, boas intenções, maioria e popularidade podem ser (e são) muito importantes. Mas no que diz respeito ao reino espiritual, nada disso é determinante. O que é determinante para termos cobertura espiritual em nossos empreendimentos é: estarmos dentro da vontade de Deus.

TEMOS COBERTURA GARANTIDA SEMPRE:

COBERTURA PERMANENTE DE SALVAÇÃO QUANDO NOS CONVERTEMOS (Is 61.10)
QUANDO OBEDECEMOS A UM COMANDO DIVINO (Js 1.9)
QUANDO BUSCAMOS A DIREÇÃO DIVINA (II Cr 20.12-17)
QUANDO NOS ARREPENDEMOS E SOMOS PERDOADOS (Sl 85.2) (Pv 28.13)
QUANDO HÁ INTERCESSORES A NOSSO FAVOR (Pv 11.11) (Es 4.15,16) (Ex 17.8-13)

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